‘Parem de tentar consertar a gente’, diz Suzana Herculano – 23/07/2023 – Ciência

oque é um cartão de crédito?

neste poste vamos saber mais sobre CARTÃO DE CRÉDITO

e como conseguir um cartão de crédito internacional, Cartão de crédito é um meio de pagamento eletrônico.É tipo um cartão de plástico más que pode conter ou não um chip e na maioria das vezes apresenta na frente o nome do portador do cartão ou o número do cartão e data de validade,já no verso, um campo para assinatura do cliente ou já assinado digitalmente e o número de segurança (CVV2) e a tarja magnética (geralmente preta ou prata).Sendo a maioria de cartões de crédito possui forma e tamanho padronizados para se adequar, como especificado pelo padrão do ISO 7810.O cartão de crédito foi criado com intuito de facilitar as compras em empresas e reduzir a grande quantidade de dinheiro “vivo” em movimento, o mesmo caiu rapidamente no gosto dos brasileiros.O cartão de crédito por sua vez poderá ser usado como meio de pagamento para comprar várias coisas, sendo ele um bem ou até mesmo contratar um serviço.O titular do cartão poderá recebe mensalmente no endereço indicado as suas faturas para pagamento e ainda pode escolher se opta por pagar o total cobrado ou somente o mínimo ou algum valor que seja acima do mínimo,deixando o pagamento do restante da fatura para o mês seguinte mediante cobrança de juros.Todo cartão de crédito possui um limite de compras que é definido pelo banco emissor do cartão.As compras já efetuadas reduzem o limite disponível até que,quando o saldo fica negativo, novas compras são negadas.O pagamento da fatura faz assim a liberação o limite do CARTÃO DE CRÉDITO para ser utilizado novamente.

A neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel juntou as duas pontas da vida, as dificuldades aparentemente inexplicáveis que enfrentava na infância e o fim de seu terceiro casamento, para se dar conta de que talvez tivesse autismo. Depois de confirmar o diagnóstico e de (como disse sua filha) “sair do armário” quase casualmente no Twitter, ela afirma que quer usar a nova autocompreensão para mudar a visão que as pessoas têm sobre essa condição —e para compreender melhor suas bases.

“Uma coisa que ficou muito clara para mim é o seguinte: parem de tentar consertar a gente”, brinca. Ela cita um dos pioneiros da compreensão do que hoje se denomina o espectro autista, o psiquiatra austríaco Hans Asperger (1906-1980). “Na época, ele foi o único a perceber que o problema não era das crianças [do espectro autista], mas dos pais e dos demais adultos, que queriam que todo mundo se comportasse de uma única maneira.”

Herculano-Houzel, que é colunista desta Folha e pesquisadora da Universidade Vanderbilt (EUA), conta que uma das peças do quebra-cabeças que ela só conseguiu encaixar posteriormente foi a leitura do livro “Um Antropólogo em Marte”, do neurologista Oliver Sacks. A expressão do título da obra é uma metáfora usada para se referir à pesquisadora com autismo Temple Grandin, que dizia sentir a mesma estranheza de um antropólogo em Marte ao tentar entender as interações sociais entre pessoas que não eram autistas.

“Era exatamente como a minha mãe sempre se referia a mim. Ela me chamava de marcianinha”, explica a neurocientista. “Bicho do mato” era outra expressão familiar usada para designá-la. Ao mesmo tempo, tal como um antropólogo, ela conta que tentava observar e entender ao máximo o comportamento dos outros —em geral, mais a distância.

“Eu sempre soube que era esquisita, sobretudo quando comparada com a minha irmã, que sempre foi extremamente social, esperta e carismática. Eu vivia quieta no meu canto, acuada. Toda vez que a situação envolvia algum estresse social ou emocional, eu ficava muda, literalmente muda.” Pais e professores tinham de usar uma longa lista de perguntas para a menina calada e debulhada em lágrimas — “foi por causa disso? Foi por causa daquilo?” — até atinarem com a pergunta correta, que era respondida com um aceno de cabeça e o fim do mutismo.

“No final do meu terceiro casamento aqui nos Estados Unidos, eu me dei conta de que a fonte dos atritos, dos desentendimentos eram problemas de comunicação. E todos eles, no final das contas, tinham a ver com o fato de cada um de nós funcionar de maneiras completamente diferentes. E de eu tentar interagir com uma pessoa que achava perfeitamente normal a gente funcionar com base em expectativas e inferências sobre qual foi a intenção do outro”, relata ela.

É aqui que mais uma peça entrou no lugar. Para Herculano-Houzel, isso acontecia porque pessoas com autismo baseiam seu comportamento social exclusivamente em fatos e evidências, que podem ser verificados diretamente por eles —e em mais nada.

“O meu cérebro, ao contrário do de, provavelmente, 95% das pessoas, não pula automaticamente para aquela parte que diz para si mesmo: ‘Fulano fez isso porque deve estar querendo tal coisa, porque a intenção dele deve ser tal coisa’. Isso é um mecanismo de antecipação que é a base do funcionamento do cérebro dos que eu chamo de destros mentais”, compara ela. “Mas os canhotos mentais, que somos nós, funcionam dessa maneira diferente: nada no seu comportamento me indica que a sua intenção era tal coisa, e pronto.” Não se trata de uma questão de empatia, já que pessoas com autismo são igualmente capazes de sentir afeto e compaixão, ressalta.

A tremenda sobrecarga sensorial a que as pessoas com autismo costumam ser submetidas em ambientes com excesso de estímulo também a ajudou a entender melhor como ela sofria de exaustão em aeroportos e após longas viagens internacionais —e por que ela adora usar chapéus de aba larga em ambientes muito iluminados, filtrando o excesso de informação visual. Rindo muito, Herculano-Houzel conta que, ao usar pela primeira vez o direito à fila preferencial para embarcar num avião, acabou se deparando com mais um exemplo da maneira peculiar de se comportar de alguém no espectro autista.

“Foi a primeira vez que eu entrei naquele corredor totalmente vazio rumo ao avião e dei de cara com a comissária de bordo. Ela perguntou: ‘Você está com o cartão de embarque?’ — e eu simplesmente respondi ‘Sim, estou’ e fui entrando sem mostrá-lo para ela”, diverte-se. “Ela teve de vir rápido atrás de mim e me dar um tapinha no ombro.”

Para a neurocientista, não há contradição entre estar no espectro autista e ser capaz de dar palestras com desenvoltura, como ela. “É o meu interesse especial, é a coisa que eu mais gosto no mundo”, enfatiza. “É quando alguém me pergunta sobre alguma coisa que eu sei e pede para ouvir a respeito.”

“Quando o assunto é cérebro, neurociência ou alguma coisa que me interessa profissionalmente, eu deixo de ser a esquisita, bicho do mato, a que não tem papo, e eu falo daquilo enquanto houver alguém interessado em ouvir.”

Herculano-Houzel diz que é importante desfazer percepções errôneas sobre o espectro autista. Ela não vê motivo, por exemplo, para considerar que há uma “epidemia”, como alguns dizem, nem que se trata de um fenômeno predominantemente masculino. “A ideia de que a taxa de meninas no espectro está aumentando só agora, por exemplo, tem muito mais a ver com o fato de que as mulheres são socializadas de forma muito mais intensa para evitar comportamentos vistos como excêntricos”, aponta.

Também são relativamente bastante raros, argumenta, os casos em que a presença do espectro autista tem impacto severo sobre o desenvolvimento cognitivo. “É algo que precisamos entender melhor. É possível que a variabilidade dentro do espectro autista explique parte disso. Também é possível que haja, em paralelo, o autismo e a deficiência intelectual, que é algo diferente, nas mesmas pessoas. Ou então alguns dos muitos tipos de deficiência intelectual têm elementos compensatórios comportamentais que se parecem com o autismo.”

Para a neurocientista, a tendência a identificar padrões nos mais diversos tipos de dado é um elemento do espectro autista que ajuda a entender a atração que a pesquisa exerce para pessoas como ela. “É o que me distrai nos momentos mais difíceis. Basta colocar um conjunto de dados, um gráfico na minha frente”, brinca. “Isso mostra a riqueza que existe na diversidade de maneiras como o cérebro humano funciona. É algo a ser celebrado.”

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