Filme de maior pré-venda no Brasil em 2023 e um dos mais aguardados do ano, Barbie conta com um roteiro original, com base na boneca icônica da Mattel. Porém, como boa parte das produções de Hollywood, o longa com algumas inspirações (especificamente, são outros 33 filmes).

Durante entrevista ao Letterboxd, a diretora da produção estrelada por Margot Robbie, Greta Gerwig fez grande análise sobre os filmes que tiveram bastante importância para a elaboração da narrativa e até mesmo na direção. Vale lembrar como ela escreveu o roteiro com o marido, o também diretor Noah Baumbach.

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A lista conta com nenhum filme do século XXI. O mais antigo, intitulado Suprema Conquista é de 1934, enquanto o mais recente é O Show de Truman – O Show da Vida, estrelado por Jim Carrey e lançado em 1998. Claro, Gerwig também citou grandes clássicos da história do cinema, como Cantando na Chuva (1952).

Há tantas coisas boas em Cantando na Chuva, mas o balé dos sonhos dentro do balé dos sonhos é uma das coisas mais incríveis, lindas e completamente desequilibradas.

O primeiro longa citado é outro clássico: O Mágico de Oz (1939). “[O filme] faz algo que eu queria emular, que são esses palcos sonoros incríveis e esses céus pintados e essa sensação de… digo, ‘autenticamente artificial,’ que acho muito bonito e emocionante.”

Também temos belos cenários pintados de horizontes [em Barbie]. Executamos como eles teriam feito nos musicais dos anos 1930, 1940 e 1950. Era algo para o qual sempre voltávamos. Eu sempre amo o final onde há uma qualidade cerimonial.

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Além disso, o cabelo de Margot Robbie teve grande inspiração em Geneviève Emery, personagem de Os Guarda-Chuvas do Amor (1964) interpretada por Catherine Deneuve. Já a trama de Sinfonia de Paris (1951) tem alguns paralelos com Barbie.

“A abertura [de Sinfonia de Paris]: ele mora neste minúsculo apartamento e tudo se encaixa em tudo. Havia algo tão satisfatório em vê-lo fazer sua rotina matinal – essa era uma das rotinas matinais que eu adorava,” explicou Greta Gerwig. “Embora a Barbie tenha muito mais espaço, eu pensei: ‘Esta é uma ótima abertura.'”

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O supracitado O Show de Truman – O Show da Vida teve grande importância para o filme, especialmente para as filmagens. Como a cineasta relembrou, ela ligou para o diretor do filme, Peter Weir, antes das filmagens e ele deu diversos conselhos.

Ele conversou comigo por um longo tempo sobre como ele filmou e como eles fizeram funcionar. Na verdade, eles filmaram ao ar livre [sem estar dentro de estúdio], mas penduraram luzes, para que parecesse que estava em um estúdio. Ele me disse: ‘Eu não sugiro isso. Estava muito quente.’

Em outro momento da conversa, Gerwig citou outros três filmes que inspiraram Barbie: “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos: a forma como [Pedro Almodóvar] sobrepõe as cores. 2001 – Uma Odisseia no Espaço, acho que todos nós sabemos o porquê. Jejum de Amor devido à rapidez com que falam.”

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Abaixo, veja os 33 filmes que inspiraram Barbie:

1. O Mágico de Oz (1939);
2. Os Guarda-Chuvas do Amor (1964);
3. Duas Garotas Românticas (1967);
4. O Segredo Íntimo de Lola (1969);
5. Duas Garotas Românticas (1967);
6. Sinfonia de Paris (1951);
7. Cantando na Chuva (1952);
8. Oklahoma! (1955);
9. Mordedoras de 1935 (1935);
10. O Show de Truman – O Show da Vida (1998);
11. Os Sapatinhos Vermelhos (1948);
12. Neste Mundo e no Outro (1946);
13. All That Jazz – O Show Deve Continuar (1979);
14. O Céu Pode Esperar (1978);
15. Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (1988);
16. 2001 – Uma Odisseia no Espaço (1968);
17. Jejum de Amor (1940);
18. Núpcias de Escândalo (1940);
19. Suprema Conquista (1934);
20. O Terror das Mulheres (1961);
21. Janela Indiscreta (1954);
22. E la nave va (1983);
23. Asas do Desejo (1987);
24. Desejos proibidos (1953);
25. Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977);
26. Tempos Modernos (1936);
27. As Grandes Aventuras de Pee-Wee (1985);
28. Grease (1978);
29. Meu tio (1958);
30. Playtime – Tempo de Diversão (1967);
31. O Poderoso Chefão (1972);
32. Splash – Uma Sereia em Minha Vida (1984);
33. Os Embalos de Sábado à Noite (1977);