oque é um cartão de crédito?
neste poste vamos saber mais sobre CARTÃO DE CRÉDITO
e como conseguir um cartão de crédito internacional, Cartão de crédito é um meio de pagamento eletrônico.É tipo um cartão de plástico más que pode conter ou não um chip e na maioria das vezes apresenta na frente o nome do portador do cartão ou o número do cartão e data de validade,já no verso, um campo para assinatura do cliente ou já assinado digitalmente e o número de segurança (CVV2) e a tarja magnética (geralmente preta ou prata).Sendo a maioria de cartões de crédito possui forma e tamanho padronizados para se adequar, como especificado pelo padrão do ISO 7810.O cartão de crédito foi criado com intuito de facilitar as compras em empresas e reduzir a grande quantidade de dinheiro “vivo” em movimento, o mesmo caiu rapidamente no gosto dos brasileiros.O cartão de crédito por sua vez poderá ser usado como meio de pagamento para comprar várias coisas, sendo ele um bem ou até mesmo contratar um serviço.O titular do cartão poderá recebe mensalmente no endereço indicado as suas faturas para pagamento e ainda pode escolher se opta por pagar o total cobrado ou somente o mínimo ou algum valor que seja acima do mínimo,deixando o pagamento do restante da fatura para o mês seguinte mediante cobrança de juros.Todo cartão de crédito possui um limite de compras que é definido pelo banco emissor do cartão.As compras já efetuadas reduzem o limite disponível até que,quando o saldo fica negativo, novas compras são negadas.O pagamento da fatura faz assim a liberação o limite do CARTÃO DE CRÉDITO para ser utilizado novamente.
Automóvel 0-km muito caro, juros altos e crédito escasso intensificaram um movimento que já vinha ocorrendo no mercado brasileiro: o aumento na procura por modelos usados. E, dentro desse segmento, cresce também o deslocamento da procura para carros bem mais rodados, com mais de uma década de uso.
Essa mudança ganhou impulso nos últimos quatro anos. As vendas de carros usados com até dez anos (chamados de seminovos e jovens usados) caiu de 63,7% do total das vendas, em 2019, para 51% no ano passado. Já a participação dos carros acima de dez anos nesse mercado passou de 36,3% para 49% nesse período.
A faixa que mais perdeu consumidores foi a de carros com 4 a 7 anos, que caiu de 30,7% das vendas totais de usados para 19,8%. A que mais ganhou foi a de 11 a 15 anos, que saltou de 17,8%, em 2019, para 25,5% no ano passado, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).
Nos primeiros três meses deste ano, automóveis acima de 13 anos corresponderam a 21,8% das transferências de propriedade, que somaram 3,36 milhões de unidades, conforme dados da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores).
“O que está ocorrendo prova que o poder aquisitivo dos consumidores caiu e que muitos não conseguem mais chegar ao carro novo, e há também o deslocamento nas faixas dos usados”, diz o presidente da Fenabrave, José Andreta Junior. Ele ressalta que automóveis mais velhos são menos seguros, poluem mais e muitas vezes são responsáveis por congestionamentos, ao quebrarem no meio das vias públicas.
Bom negócio
Adepto ao uso da motocicleta, o cinegrafista Thiago Francez, de 36 anos, decidiu comprar um automóvel há cerca de dois anos após se casar. Sem condições de partir para um modelo mais novo, adquiriu um Fiat Uno Mille 1996 por R$ 6.500. “Foi um bom negócio, o carro não dá muito problema”, diz ele, que mora em Campo Limpo Paulista, na Grande São Paulo.
Francez conta que conseguiu pagar o carro à vista, sem precisar parcelar ou recorrer a financiamento. Atualmente, ele procura um modelo mais novo, de preferência com 10 anos de uso, na faixa de preço de R$ 22 mil. “Queremos um carro com um pouco mais de conforto, como ar-condicionado e vidros elétricos.”
Responsável pela intermediação de quase 20% de todos os negócios de carros usados feitos no País, a plataforma de vendas OLX confirma o movimento. “A busca por veículos com mais de nove anos vem crescendo bastante e, hoje, representa cerca de 60% das consultas na plataforma; antes era bem menos”, afirma Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Comercial da OLX.
A migração, diz ele, primeiro ocorre do zero para o seminovo – movimento visto principalmente em 2021, quando houve falta generalizada de chips, e as montadoras tiveram de paralisar a produção, o que resultou na falta de modelos novos nas lojas.
Em paralelo, houve a perda do poder aquisitivo da população, e a busca também se movimentou para modelos mais velhos, “muito mais acessíveis”, na opinião de Passos.
Estudo do Data OLX Autos divulgado em fevereiro mostra que o preço médio dos veículos na faixa dos 14 anos é de R$ 17.800. Os dois carros zero-quilômetro mais baratos atualmente no mercado, o Renault Kwid e o Fiat Mobi, custam, respectivamente, R$ 68.200 e R$ 69 mil.
Base maior
O superintendente de varejo do Banco BV, Jamil Ganan, diz que a instituição é uma das poucas, se não a única, que financia carros com até 25 anos de uso. “O grosso do financiamento, contudo, é na faixa dos 8 aos 14 anos”, informa. O BV tem cerca de 5 milhões de clientes pessoas físicas e jurídicas e, segundo Ganan, registra índices de inadimplência abaixo da média do mercado, que costumava ficar na casa dos 2% e atualmente está em 5,4%.
Enilson Sales, presidente da Fenauto, pondera que a classificação da entidade para os usados vai dos modelos com até 3 anos (seminovos), de 4 a 7 anos (usados jovens), de 8 a 12 anos (usados maduros) e acima de 13 anos (velhinhos), ou seja, as três primeiras têm intervalos de três anos, enquanto a última parte de 13 anos “até o infinito”. “Ou seja, os velhinhos estão vendendo muito em volume, mas a base é maior do que a dos demais.”
Carro popular
O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Márcio de Lima Leite, credita boa parte da queda das vendas de modelos novos aos juros altos e avalia que, em razão disso e da restrição dos bancos na concessão de crédito, o consumidor está buscando o mercado de usados e modelos e com 10 anos de uso ou mais.
Esse é um dos temas que um grupo formado por Anfavea, Fenabrave e outras entidades do setor começou a discutir com o Ministério da Indústria, com a intenção de convencer o governo a criar um programa para a volta do carro popular – hoje chamado de carro de entrada.
O mercado de veículos novos está estacionado na casa de 2 milhões de unidades há 8 anos. O setor vê na possibilidade de ressuscitar a produção de um modelo de baixo custo chances de recuperar vendas e de reduzir a ociosidade das fábricas, hoje de 40%.
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